Tá, eu resolvi que em dias que nada de anormal acontece, eu não vou escrever. Isso quer dizer que ontem eu não botei o nariz pra fora de casa, então não tem "Dia 109" no Diário. Hoje, contudo, fui passear. Encontrei a Heather, a Pam e a Jenni no Omni pra irmos ao cinema assistir "O Perfume". Fomos no cinema que a Chantelle trabalha, porque ela deixa a gente entrar de graça! E foi mais legal ainda hoje porque tinha lugar no Golden Class, que é uma sala toda fresca, com poltronas maiores e espaço pra esticar as pernas e mesinhas (não é só o buraco do copo!) com botões pra chamar alguém caso a gente queira uma pipoca no meio do filme. Chiquetésimo. Apesar de que não deu muito certo essa mordomia e os botões tavam desativados - interrompia muito a diversão alheia. O filme, então: chocante pra quem não leu o livro, "O Perfume" satisfaz a avidez dos que leram. Bastante fiel, todos os elementos de Patrick Süskind estão presentes na telona. Adorei a forma como o diretor Tom Tykwer demonstrou para nós, simples seres visuais, o mundo olfativo de Jean-Baptiste Grenouille. O uso contrastante de cores quentes e frias, as visões que envolviam os personagens a sentir os perfumes criados por Jean-Baptiste, tudo foi muito bem esquematizado. Como animais que relegaram seus instintos e com eles, boa parte do olfato, necessitamos hoje do estímulo visual - sem falar que ainda não desenvolveram salas de cinema perfumadas (eu acho) - e a tradução de um sentido ao outro é relevante e apropriada. Dustin Hoffman arrasa com seu perfumista italiano falido e o pouco conhecido Ben Whishaw capta a atenção do espectador como o "gollunesco" Jean-Baptiste. E Alan Rickman impecável como Antoine Richis (só fico imaginando se ele consegue sorrir...hehehehe). Enfim, recomendo. Depois do cinema, fomos jantar num restaurante italiano... comi um espaguete carbonara muito bom e uma sobremesa maravilhosa chamada The Godfather (O Poderoso Chefão), que vinha a ser uma taça com sorvete de creme e chantilly coberto com bolinhas de chocolate e forrada com pedaços de brownie e uma calda de caramelo no fundo! Hmmmmmmm! Depois do ristoranti, fomos tomar um coquetel num bar chamado Aspen, que tem um cardápio de coquetéis bem interessante. E aí, a Jenni começou a falar num lugar chamado Po Na Na, que diziam que era muito bom... e atiçou nossa curiosidade. Saímos, assim, em busca do Po Na Na... depois de caminhar uns 40 minutos catando o lugar e perguntar pra várias pessoas, encontramos. Mas não encontramos a porta. Digo, o lugar evidentemente tava fechado, não tinha nenhuma luz acesa e nenhum sinal de movimento, mas nós realmente não conseguimos achar a entrada. A Heather sugeriu que é um lugar mágico que só aparece quando se está bêbado... talvez! Já que não deu pra ir ao Po Na Na, tentamos ir ao Tigerlily, mas fomos barradas por estarmos muito informais - e logo depois do segurança nos dizer isso, saiu de lá uma moça com um vestido preto longo, embrulhada numa estola de peles... e nós de jeans e tênis! É... acho que ele tinha razão! hihihihihihi Só de birra, fomos ao Standing Order, só pra sentar um pouco. Logo fomos cada uma pro seu canto... terminar a noite em casa, bem quentinhas!
